Não é segredo que eu sou um cara viciado em video games. Mas, recentemente, minha noiva chamou minha atenção para um detalhes: eu jogo muitos games com mulheres protagonistas!
Parei para analisar e de fato, mais da metade dos jogos, de triple As à indies, são mulheres.
Sendo assim, hoje, dia internacional da mulher, vou deixar aqui as 8 mulheres dos games que mais me marcaram; seja por serem guerreiras, inteligentes, carismáticas ou que tenham me ensinado um algo, me feito refletir sobre a vida.
Seguem elas:
Aloy, de Horizon Zero Dawn e Forbidden West
Num mundo pós-apocalíptico, todos vivem sob novos conceitos e crenças religiosas, Aloy era uma exilada. Mas ele é muito forte! Nunca parou para se achar uma coitado e lutou para ser aceita. Suas conquistas renderam respeito e adoração de todos a sua volta.
Num mundo onde ser aventureiro é uma profissão tão respeitada que até militares pedem favores a esta classe, Estelle e filha de um famoso aventureiro. Ao decidir seguir os passos do pai, ela e seu irmão aditivo Joshua andam pelo mundo ajudando pessoas; mas acabam se metendo com uma organização terrorista e cabe a Estelle desmantelar este grupo.
Em um mundo pós-apocalíptico ela deve ser levada por Joel para um grupo que tenta desenvolver uma cura para a doença que assola o mundo, pois Ellie é imune. O primeiro jogo vemos a construção da sua relação com Joel, que perdeu sua filha há muitos anos e começa a ter um forte vínculo com Ellie. Mas é em The Last of Us Part II que vemos todo o turbilhão de emoções de Ellie, desde a exploração de sua sexualidade, como lidar com o crescente ódio em seu coração e os preços que pagamos quando nos deixamos levar por este sentimento ruim.
Madeline, de Celeste
Ela me fez refletir sobre como lidamos com problemas grandes e pequenos, que ao invés de refletirmos e tentar evoluir, estagnamos e nos tornamos tóxicos com nos mesmos; provando ao jogador que nós podemos ser o nosso pior inimigo.
Ora antagonista, ora protagonista; mas sem sombra de dúvida é um personagem complexa e que também precisou aprender a lidar com o ódio que carregou por anos! Ele me ensinou que entender esse ódio pode nos levar ao perdão e à evolução, seja mental ou espiritual.
Ela parece viver um vida normal. Mas ao iniciar sua vida universitária, Max percebe conseguir fazer pequenos retornos no tempo, podendo assim mudar os acontecimentos. Mas... cada ação gera uma reação; e ela vive em conflito tentando ajudar a si mesma e sua amiga Chloe. Aqui aprendi que as escolhas feitas podem não mudar o que queremos, mas irão nos tornar o que seremos amanhã, e que temos de aceitar as diferenças e seguir em frente.
River me encantou por ter um relacionamento completamente fora dos moldes convencionais, pois ela apresenta TEA (Transtorno do Espectro do Autista); o que torna sua vida com seu marido ser bem misteriosa em alguns aspectos, pois poucas pessoas sabem de sua condição (praticamente só seu marido). O jogo me ensinou que amar verdadeiramente alguém requer algo muito além de carinho e gestos, mas devoção, até certo ponto; e abdicação em prol de quem amamos numa espécie de mão dupla.
Antes de mais nada, normalmente a história é contata pela ótica do Link, que termina sendo esquecido com os anos e é por isso que Zelda é a lenda. Mas sabe o porquê? Ela é a figura mais importante de todo o reino, a que Carrega a Triforce da sabedoria e que escolheu várias vezes sacrificar-se pelo bem do seu reino. Com ela aprendi a ponderar minha escolhas e que sacrifícios pessoais são necessários.
Um Feliz Dia das Mulheres neste 08 de março e outro 364 dias maravilhosos também.
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