Aqui André, de apelido Jesus, nick Etrigunn. As mini análises do Wasd Space são pequenas dicas de no máximo 2200 caracteres de tudo que possa ser pertinente de produtos audiovisuais. Espero que gostem.
Coringa
Joker2019
Todd Phillips
122 min
Coringa é genial. Principalmente em como trabalharam o personagem. Maluco, insano, psicopata, anarquista. Já haviam feito tudo.
Não! Faltava o Coringa humano. Aquele mendigo alcoólatra da tua rua, aquele parente que foi internado em um hospital psiquiátrico, aquela tia que toma muitos remédios. Aqueles de que temos medo por terem um desvio mental. Todd Phillips deixa mais genial ainda quando passa toda essa ambiguidade na tela.
Espectadores perdidos em cenas que são recortes das memórias de Arthur Fleck. O palhaço de rua que está lutando para que o Coringa não tome conta de sua mente.
É tão estranho ver o Coringa nessa forma humana, a ponto do diretor ter que fazer várias cenas de nascimento dele. Quando o palhaço toma o controle da mente do pobre homem fragilizado. A perda do emprego, o primeiro assassinato, o descobrimento do histórico familiar.
Tudo vai espremendo essa espinha inflamada, cheia de pus e sangue que é a vida de Arthur.
Afinal, em nenhum momento da vida ele foi feliz. Nenhum segundo. Até os momentos felizes e as memórias são arrancados a força de Arthur.
É tão estranho ver o Coringa nessa forma humana, a ponto do diretor ter que fazer várias cenas de nascimento dele. Quando o palhaço toma o controle da mente do pobre homem fragilizado. A perda do emprego, o primeiro assassinato, o descobrimento do histórico familiar.
Tudo vai espremendo essa espinha inflamada, cheia de pus e sangue que é a vida de Arthur.
Afinal, em nenhum momento da vida ele foi feliz. Nenhum segundo. Até os momentos felizes e as memórias são arrancados a força de Arthur.
E de nós.
Aí, quando entendemos isso, começamos a entender Arthur. Acabamos por nos perguntar:
como podemos estar torcendo por um psicopata? Eis a ambiguidade. No personagem, esse é um traço clássico, mas perceber isso dentro de nós, é algo desagradável. Entendam, é por isso que esse filme não ganhou tantos prêmios. Esse é o perigo. É um filme quase único nesse aspecto do cinema, de trazer as nossas emoções a tona. Nesse caso, o preconceito, o medo de ficar louco, medo que um parente fique louco, medo de usar a violência, medo de justificar a nossa violência.
Ainda entra em uma mistura perfeita, questões políticas atuais, a questão social, a questão econômica e o Batman.
Aí, quando entendemos isso, começamos a entender Arthur. Acabamos por nos perguntar:
como podemos estar torcendo por um psicopata? Eis a ambiguidade. No personagem, esse é um traço clássico, mas perceber isso dentro de nós, é algo desagradável. Entendam, é por isso que esse filme não ganhou tantos prêmios. Esse é o perigo. É um filme quase único nesse aspecto do cinema, de trazer as nossas emoções a tona. Nesse caso, o preconceito, o medo de ficar louco, medo que um parente fique louco, medo de usar a violência, medo de justificar a nossa violência.
Ainda entra em uma mistura perfeita, questões políticas atuais, a questão social, a questão econômica e o Batman.
Até o menino Bruce enfiaram no filme. Obviamente, a mando do estúdio, pois não havia espaço. Mesmo assim, o final, na primeira vez, é estranho, gerou um
monte de teorias, parecia ruim. Na segunda vez, entendemos como é genial. Não gostou? Por
que eu não explico o final?
Você não entenderia. Ha ha ha haaaa…
Nota: 10 em cima do carro de polícia com um sorriso de sangue
monte de teorias, parecia ruim. Na segunda vez, entendemos como é genial. Não gostou? Por
que eu não explico o final?
Você não entenderia. Ha ha ha haaaa…
Nota: 10 em cima do carro de polícia com um sorriso de sangue
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