O plot da história é simples: Dormammu o grande inimigo do Dr.Estranho se une com Loki para conseguir conquistar a dimensão da Terra.Para alcançarem esse objetivo o plano é colocar as mais poderosas equipes de super-heróis da terra uma contra a outra, os Defensores enfrentando os Vingadores.
Escrita por Steve Englehart e desenhada por Sal Buscema e Bob Brown (sim esse Gibi é de véio mesmo) publicada originalmente em 1973 e aqui no Brasil saiu na Grande Heróis Marvel 8 em 1985.
A história tem aquela fórmula de confrontos entre heróis já conhecida: inicialmente se enfrentam para depois se unirem contra o verdadeiro inimigo.
Os defensores (Hulk, Dr.Estranho, Surfista Prateado, Namor, Valkiria, Gavião Arqueiro) saem em busca de um artefato mágico que possa salvar o Cavaleiro Negro (transformado em pedra pela Encantor) acabam tendo que enfrentar os Vingadores (Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Espadachim, Pantera Negra, Mantis, Visão e Feiticeira Escarlate).
Os Defensores saem em busca do tal artefato místico superpoderoso que vai salvar o Cavaleiro Negro os Vingadores (enganados pelo Loki) tentam impedi-los.
Nesse ponto a pancadaria começa e os Vingadores tomam uma coça.
Englehart e Buscema: que dupla!
A escrita de Englehart como sempre é divertida, mas claro que em alguns pontos a história fica datada. Nos deparamos com situações muito estranhas se comparadas aos gibis de hoje e dia. Como por exemplo a rapidez que os heróis são manipulados por Loki ou o jeito que os conflitos são resolvidos.
A arte de Buscema serve bem a esse tipo de história, sim temos os famosos socões e pessoas voando.
Essa HQ nos remete aos tempos passados dos Quadrinhos onde as histórias eram mais simples e bastante malucas :-).
Vingadores vs Defensores é o retrato de toda uma época dos Gibis
A história tem alguma momentos bem marcantes como as lutas entre os heróis e a parte final que lembra bastante algumas sagas futuras da Marvel, envolvendo objetos super poderosos, poderes divinos, dominação universal com Loki enlouquecendo e Dormammu virando poeira (é isso mesmo que você está pensando).
Embora ela seja pouco lembrada pelos leitores mais velhos e nunca tenha chegado aos leitores mais jovens (ela nunca ganhou uma reedição aqui no Brasil) é uma história que vale a pena ser conhecida não só pela curiosidade mas também porque ela é o próprio reflexo do seu tempo.
Roteiro: 6
Arte: 6
Pancadaria: 7
Nota final: 6.3
Ainda tem um bônus: para quem tiver a oportunidade de ler a Grandes Aventuras Marvel #8 ainda vai se deparar com o choro dos leitores na seção de cartas sobre a morte da Fênix, que tinha acontecido na edição anterior da revista. É pra rir muito (agora né, naquela época era de chorar mesmo).
Eu li esse gibi na época do lançamento aqui no Brasil, quando eu tinha 10 anos. Por coincidência, falei nele semana passada com um jovem apreciador da Marvel. Foi o mais empolgante gibi que li até hoje.
ResponderExcluirPois é essa Edição foi bem empolgante, principalmente quando a gente lê ela quando é moleque. Esse plot aí pode cair nos cinemas ainda na proxima fase da Marvel. Podia ser legal.
ExcluirValeu pelo comentário e grande abraço Umberto.