E ai pessoal do outro lado. Falando de Miller, ele é responsável, na minha humilde opinião, por algumas das melhores histórias de alguns personagens que mais gosto. Então ai vai 6 vezes de Frank Miller.
Nascido em 27 de janeiro de 1957, em Olney, Maryland, Miller introduziu seu estilo cinematográfico em seu quadrinhos, e mostrando que "gibis" também são para adultos.
BATMAN
Começamos com o Cavaleiro das Trevas. No ano de 86 surgi o Batman de Frank Miller, uma revolução nos quadrinhos. Ali temos um Batman amargurado, sério,preocupado com o papel do herói e tentando justificar a violência de seus atos, e voltando a ativa depois de 10 anos. E sua luta contra o crime aos poucos começa a importunar o governo, que manda seu escoteiro para resolver o "problema", é onde temos, na minha opinião, um do melhores embates entre personagens de HQs, Batman vs Superman, o que vale, não aquele outro. E nos dando um "final de carreira" digno para o cavaleiro das trevas.
Lembrando também que ele nos mostrou o primeiro ano de Bruce Wayne como Batman, recontando uma história, mas adicionando a essência de "Frank Miller" ao cruzado encapuzado.
DEMOLIDOR
E de uma origem para uma queda, antes disso, em 86, depois de ter deixado as paginas do Demolidor, ele retorna para contar uma das melhores histórias do Demônio da Cozinha do Inferno. Ao lada de David Mazzucchelli, que já haviam contado os primeiros dias do Batman, Miller, nos apresenta Demolidor – A queda de Murdock, onde o rei do crime, depois de descobrir a identidade do Demolidor, arquiteta um plano para destruir Matt Murdock. Essa obra traz uma série de questionamentos para alguns personagens, como Capitão América e de Ben Urich, assim como outras tramas se se seguem paralelamente a história central, mas que enriquecem como um todo.
300
No ano de 1998, com desenhos e roteiro em suas mão e seus traços fortes, ao lado de sua esposa Lynn Varley com suas cores vivas e vibrantes, somos apresentados à épica história de Leônidas e seu 300 soldados, que enfrentam o exército persa, muitas vezes
servem pra contar qualquer história, não só de super-heróis, sem contar que em cada quadro e pagina, o que observamos são cenas de um filme, cada combate parece que foi pensado como se fosse uma película.
SIN CITY
Aqui, Miller não trata de super-heróis e seus trajes coloridos, na verdade, não há cores. Em 1991, começa as histórias da cidade do pecado, com um traço noir, historias com personagens variados e profundos, essas histórias que se cruzam, mostrando cada canto da cidades e um enredo peculiar, que a muito estava em baixa, o de historias policial. Miller esquece as cores, mas em nada seu traço foi perdido. Ainda temos aquele traço forte e personagens que usam de violência e seus atos.
De um Japão feudal, até ruas escuras de Nova York, um samurai sem mestre , uma entidade maligna e uma corporação tecnológica, essa é a viagem que entramos quando nos deparamos como Ronin, uma obra de 1983, em que ele conta a trajetória de um samurai, que perde seu mestre e se torna o titula da HQ, e reencarna em uma cidade distópica atrás de vingança. Essa é uma leitura fundamental para ver a evolução do artista.
WOLVERINE
Esse é sem duvida, o meu e de muitos, o personagem favorito, e Miller, ao lado de Chris Claremont, são em partes, responsáveis por essa idolatria ao carcaju. Nessa empreitada, nos é contado o porquê Wolverine é esse personagem amargurado, solitário, mas no entanto, um homem honrado. Abusando do argumento de Claremont, para essa narrativa, temos mais uma vez o traço cinematográfico de Miller, que torna essa aventura no japão, uma experiencia prazerosa, e reveladora, já que caminhamos ao lado de um Logan, que vai de sua já conhecida selvageria até o seu amor devoto por Mariko.
E é claro que temos aquela já conhecida violência característica, por que, afinal de contas,estamos falando do Wolverine, e o Wolverine é o melhor no que faz, mas o que ele faz de melhor não é nada agradável.
Eu gosto muito desta história, acho que Claremont, com seu argumento, combinou muito bem com o traço de Miller, nos entregando a essência do Logan.
Estas são algumas das vezes em que vimos a genialidade de Frank Miller em ação.
Qual a tua opinião, não esquece de comentar, e diz se concorda ou não.
E compartilha ai!
E é claro que temos aquela já conhecida violência característica, por que, afinal de contas,estamos falando do Wolverine, e o Wolverine é o melhor no que faz, mas o que ele faz de melhor não é nada agradável.
Eu gosto muito desta história, acho que Claremont, com seu argumento, combinou muito bem com o traço de Miller, nos entregando a essência do Logan.
Estas são algumas das vezes em que vimos a genialidade de Frank Miller em ação.
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