sexta-feira, 20 de outubro de 2017

6 VEZES FRANK MILLER

E ai pessoal do outro lado. Falando de Miller, ele é responsável, na minha humilde opinião, por algumas das melhores histórias de alguns personagens que mais gosto. Então ai vai 6 vezes de Frank Miller.



Nascido em 27 de janeiro de 1957, em Olney, Maryland, Miller introduziu seu estilo cinematográfico em seu quadrinhos, e mostrando que "gibis" também são para adultos.




BATMAN




Começamos com o Cavaleiro das Trevas. No ano de 86 surgi o Batman de Frank Miller, uma revolução nos quadrinhos. Ali temos um Batman amargurado, sério,preocupado com o papel do herói e tentando justificar a violência  de seus atos, e voltando a ativa depois de 10 anos. E sua luta contra  o  crime  aos  poucos  começa  a importunar o governo, que manda seu escoteiro para resolver o "problema",   é onde temos, na minha opinião, um do melhores embates entre personagens de HQs,   Batman  vs Superman,  o que vale, não aquele outro.
E nos dando um "final de carreira" digno para o cavaleiro das trevas.
Lembrando também que ele nos mostrou o primeiro ano de Bruce Wayne como Batman, recontando    uma  história,  mas  adicionando  a  essência   de   "Frank Miller"  ao  cruzado  encapuzado.





DEMOLIDOR

Em 79 começou a desenhar o homem sem medo e em 80 assumiu o roteiro também,aos poucos mostrando seu estilo sombrio e agradando ao publico, Miller foi diretamente responsável, junto de Klaus Janson, pela revitalização do personagem, que na época corria o risco de perder sua revista.  Introduzindo personagens  marcantes, como Elektra e o Mercenário, e tornado o Rei do crime o principal vilão do Demolidor.E em 93, ao lado de Romita jr. ele   conta   a   origem   do   Homem Sem Medo, mantendo a essência do personagem, mas adicionado elementos que já haviam se popularizado entre os leitores. Uma história de origem simples, que mostra a trajetória de Murdock  desde de que perde a visão até sua incansável luta contra o crime na Cozinha do Inferno, mas que Miller transforma em um grande épico, transformando o homem sem medo.
E de uma origem para uma queda, antes disso, em 86, depois de ter deixado as paginas do Demolidor, ele retorna para contar uma das melhores histórias do Demônio da Cozinha do Inferno. Ao lada de David Mazzucchelli, que já haviam contado os primeiros dias do Batman, Miller, nos  apresenta    Demolidor  –  A  queda  de  Murdock,  onde  o  rei do crime, depois de descobrir a identidade do Demolidor, arquiteta um plano para  destruir Matt MurdockEssa obra traz uma série de questionamentos para alguns personagens, como Capitão América e de Ben Urich, assim como outras tramas se se seguem  paralelamente a história central, mas que enriquecem como um todo.




300

 No ano de 1998, com desenhos e roteiro em suas mão e seus traços fortes, ao lado de sua esposa Lynn Varley com suas cores vivas e vibrantes, somos apresentados à épica história de Leônidas e seu 300 soldados, que enfrentam o exército persa, muitas vezes
maior, e temido por todo o povo grego. Aqui, Miller nos mostra que histórias em quadrinhos
servem pra contar qualquer história, não só de super-heróis, sem contar que em cada quadro e pagina, o que observamos são cenas de um filme, cada combate parece que foi pensado como se fosse uma película.





SIN CITY

 Aqui,  Miller  não  trata de super-heróis e seus  trajes   coloridos, na verdade, não há  cores.   Em  1991,   começa as histórias  da  cidade  do  pecado, com um traço noir,  historias   com personagens  variados  e  profundos, essas  histórias   que  se cruzam, mostrando cada canto da cidades e um enredo peculiar, que a muito estava em baixa, o de historias policial.  Miller esquece as cores, mas em nada seu traço foi perdido. Ainda temos aquele traço forte e personagens que usam de violência e seus atos.



RONIN


De um Japão feudal, até ruas escuras de Nova York, um samurai sem mestre , uma entidade maligna  e uma corporação tecnológica, essa é a viagem que entramos quando nos deparamos como Ronin, uma obra de 1983, em que ele conta a trajetória de um samurai, que perde  seu mestre e se torna o titula da HQ, e reencarna em uma cidade distópica atrás de vingança. Essa é uma leitura fundamental para ver a evolução do artista.




WOLVERINE

Esse é sem duvida,  o meu e de muitos, o personagem favorito, e Miller, ao lado  de  Chris  Claremont,  são  em  partes, responsáveis por essa idolatria ao carcaju. Nessa empreitada, nos é contado o porquê  Wolverine é esse personagem amargurado, solitário, mas no entanto, um homem honrado. Abusando do argumento de Claremont, para essa narrativa, temos mais uma vez o traço cinematográfico de Miller, que torna essa aventura no japão, uma experiencia prazerosa, e reveladora, já que caminhamos ao lado de um Logan, que vai de sua já conhecida selvageria até o seu amor devoto por Mariko
E é claro que temos aquela já conhecida violência característica, por que, afinal de contas,estamos falando do  Wolverine, e o Wolverine é o melhor no que faz, mas o que ele faz de melhor não é nada agradável.
Eu gosto muito desta história, acho que Claremont, com seu argumento, combinou muito bem com o traço de Miller, nos entregando a essência do Logan.  





Estas são algumas das vezes em que vimos a genialidade de Frank Miller em ação.
Qual a tua opinião, não esquece de comentar, e  diz se concorda ou não.
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