Post de 2015 atualizado e repostado
Hoje em dia é impressionante o número de notícias sobre acontecimentos ruins na televisão e internet. bom desde que eu me lembro sempre foi assim, uma verdadeira apologia a cultura do medo.
Fake News, assaltos, roubos, estupro, pai mata filho, filho mata pai, mortes no transito, desastres naturais, corrupção na política, mais corrupção, mais um pouco de crise econômica (é impressão minha ou sempre estamos em crise?)
Estou falando nesse assunto porque a poucos dias vi o filme de Brad Bird com George Cloney e Britt Robertson: Tomorrowland, o filme de maneira geral é bom sendo que o início até o meio ele promete muito mais do que entrega no fim (o que é realmente uma pena).
Post de 2015 atualizado e repostado
Hoje em dia é impressionante o número de notícias sobre acontecimentos ruins na televisão e internet. bom desde que eu me lembro sempre foi assim, uma verdadeira apologia a cultura do medo.
Fake News, assaltos, roubos, estupro, pai mata filho, filho mata pai, mortes no transito, desastres naturais, corrupção na política, mais corrupção, mais um pouco de crise econômica (é impressão minha ou sempre estamos em crise?)
Estou falando nesse assunto porque a poucos dias vi o filme de Brad Bird com George Cloney e Britt Robertson: Tomorrowland, o filme de maneira geral é bom sendo que o início até o meio ele promete muito mais do que entrega no fim (o que é realmente uma pena).Tomorrow Land é um filme fora do eixo comum da Disney
Mas o ponto que eu gostaria de tratar, e que desencadeou alguns pensamentos é o fato que o vilão do filme (Hugh Laurie, o Dr. House) usa um tipo de transmissor para passar notícias ruins para o resto da humanidade, causando assim uma reação em cadeia de negatividade sobre o mundo de tal maneira que a tendência das coisas é só piorar, levando assim, ao inevitável fim do mundo (qual os heróis, claro, terão de impedir).
Tomorrowland faz pensar, mas temos que descer mais fundo na toca do coelho
Inúmeras pesquisas psicológicas e neurológicas indicam que quando maior o nível de medo, mais suscetível a pessoa fica.Vamos ao exemplo: você está vendo o jornal da Bobo (algum vídeo do instagram, YouTube ou um pronunciamento do presidente Bolsonaro soltando outra fake news) e, uma atrás da outra, você é bombardeado, com todo tipo de notícia desesperadora, fica em um estado de pessimismo e terror, você talvez nem perceba, pois já se acostumou com tal sentimento, em seguida vem o que? propaganda comercial, de um novo carro, por exemplo, nessa propaganda tudo é perfeito a cidade sem trânsito, o carro passa por cenários paradisíacos, para então chegar a uma bela casa segura sem muros ou grades, um verdadeiro mundo de sonho , não esse que você vive (ou esse que o jornal mostra que você vive).
"Sim!! talvez se eu comprar um carro novo (ou aceitar mentiras políticas ou ideias radicais) minha vida melhore".
Basicamente é isso que acontece com essa porra de cultura do medo, alimentada diariamente, para que o consumista que vive em nós continue forte, e eles continuem lucrando muito (economicamente e politicamente).
Um documentário muito bom sobre esse assunto é do diretor Michael Morre: Fahrenheit 9/11, ganhador do Oscar, que mostra como toda uma cultura de medo criada de maneira falsa, e suas consequências em uma sociedade.
Uma delas é o tipo de notícias vinculadas nos jornais locais, com menos notícias voltadas sobre a violência e mais notícias de interesses gerais.
Em meio a tudo isso lembro de um poema de Eduardo Galeano:
É por isso e por outras que eu me curei da tv aberta, se eu quiser ver coisa ruim, eu mesmo procuro, a midia não me coloca garganta abaixo .
ResponderExcluirPior Xaba, mas tbm tem coisa pra caralho de cultura do medo na web, estes posts do FaceBook por exemplo.
Excluirobservo muito a difusão da cultura do medo por meio das noticias vindo da esquerda. desesperados e financiados por grandes corporações. publicam diariamente uma suposta ditadura, fim da liberdade, enquanto deixam passar discursos de censura vinda de seu candidato ladrão. e a realidade é outra. como aquele disco do lobotomia nada é o que parece
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