Café com Gibi 90: Piores Séries de 2024

Giovanni Oldieboy, Luciano Xaba e Lucas Lucantropus dão o seu aval de barco afundado para essas séries que ainda nem saíram.Neste episódio:
- Quem ainda aguenta dragões e Zumbis?
- Quem apostou contra a Marvel e já se arrependeu?

  

    

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Anna Martino lança livro que mistura “novela das 21h” com ficção científica

 

“Fortunato Poeira” traz várias reflexões sobre memória, a humanidade e as disputas invisíveis de um homem comum em um futuro possível

Anna Martino, escritora e editora, lança novo livro “Fortunato Poeira”, pela editora Aboio, que conta a história de um “trecheiro” — um homem que vive entre a Terra e a comunidade Bertha Lutz, em uma lua agrícola, fazendo trabalhos braçais para sobreviver e que acaba morrendo e causa muitas confusões por causa disso. A obra é uma mistura de novela das 21h e ficção científica e está inicialmente à venda pela plataforma Benfeitoria, que funciona como campanha de financiamento, com diversas modalidades de compra. O livro será entregue aos leitores após o período da campanha e da impressão.

A morte de “Fortunato Poeira” causa uma verdadeira confusão, isso porque quando seu amigo Antônio, fazendeiro em Bertha Lutz, se encarrega de preparar seu funeral, descobre que a burocracia não permite a cremação sem que os familiares do falecido sejam avisados. Então Antônio, o narrador, e seus colegas começam a procurar pelos familiares de Fortunato e acabam entrando em uma árida disputa não só pelo funeral, mas pela memória e narrativa da vida do trecheiro. A obra trabalha muito o conceito “found family”, que seria a família que a gente encontra, levantando questionamentos sobre o significado do que realmente é uma família.

Alguns creators literários receberam o arquivo do livro antecipado para fazerem conteúdo e deram suas opiniões sobre a obra. “O livro nos mostra tantas camadas e nos proporciona tantos questionamentos… Quanto vale viver o seu sonho? E como a vida das pessoas ao seu redor pode ser afetada pelas suas escolhas?”, questionou em uma resenha sobre a obra a creator Mara Santos, mais conhecida como “Maroca”, em seu perfil @leiturasdamaroca. “Fui totalmente tocada pelas palavras da autora e fiquei querendo saber muito mais dessa composição política e social que afetou a vida de tantas pessoas”, completou.

Anna Martino está empenhada em conseguir apoiadores para a campanha e levar “Fortunato Poeira” para o máximo de pessoas possíveis. A autora criou outras recompensas para além das feitas pela editora, e que são “liberadas” cada vez que uma etapa da meta é alcançada, como adesivos e pôsteres. Você pode ver os detalhes aqui. “Esta é uma história que usa elementos fantásticos para trabalhar o sentimento que une toda a humanidade: a perda de alguém querido. Tenho certeza que mesmo uma pessoa que acha que não gosta de ficção especulativa vai se emocionar com 'Fortunato Poeira'", explica a autora.

Os interessados podem saber mais sobre Anna Martino e “Fortunato Poeira” pelo Instagram oficial da autora.

Sobre a escritora “Anna Martino”:

Anna Martino nasceu em 1981. Seus trabalhos já foram interpretados na Radio BBC World e publicados em revistas e coletâneas em inglês e em português, com destaque para Senhor tempo bom (Plutão, 2020) e Prosérpina (Noveletter, 2023). Vive em São Paulo. Fortunato Poeira é seu primeiro livro pela Editora Cachalote.

Sobre “Fortunato Poeira”

Fortunato Poeira, o protagonista ausente deste romance, é um “trecheiro” — um homem que vive entre a Terra e a comunidade Bertha Lutz, em uma lua agrícola, fazendo trabalhos braçais para sobreviver. Quando ele morre, seu amigo Antônio, fazendeiro em Bertha Lutz, encarrega-se de preparar seu funeral. O problema é que a burocracia não permite que a cremação aconteça antes que os familiares do falecido sejam avisados. E é quando Antônio, o narrador, e seus colegas se põem a buscar esses familiares que o verdadeiro drama da vida de Fortunato se desenha — e começa uma árida disputa não só pelo funeral, mas pela memória e narrativa da vida do trecheiro.

A estreia de Anna Martino na Cachalote é uma dessas obras sempre bem-vindas que escapam das amarras do gênero. O universo da ficção científica é apenas o pano de fundo de uma história que vai muito além da descrição de utopias, distopias e afins. É mais um dado da realidade da narrativa. E como toda boa obra do gênero, fala mais sobre a experiência humana do que sobre traquitanas tecnológicas. Mais do que um livro sobre um futuro imaginário, Fortunato Poeira é um romance sobre um futuro possível que carrega as angústias e os anseios do presente. E, acima de tudo, uma boa história contada em um texto ágil, esperto e bem-humorado.

Detalhes da edição

 

Páginas 104
Formato 14x21cm
Gênero Romance

Edição Camilo Gomide
Projeto gráfico Leopoldo Cavalcante

Capa Luísa Machado

Revisão Marcela Roldão

 

Onde comprar: https://benfeitoria.com/projeto/fortunatopoeira

Detalhes sobre a campanha: 

https://annamartino.com/fortunato-poeira/
Revisão e Edição Finalizadas
Diagramação Finalizado
Impressão Janeiro de 2025
Envio: Janeiro de 2025
Envio para livrarias e vendas online: Janeiro, depois que todas as apoiadoras e apoiadores receberem o livro.

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Tirinhas de Setembro 2024 do Oldie Nerd

 

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#oldienerd #quadrinhos #cinema

Escritores nacionais esgotam livros e são destaque na Bienal de SP

 

Escritores nacionais esgotam livros e são destaque na Bienal de SP

Texto da nossa parceira Maria Anna Martins   manalealmartins@gmail.com

Paola Siviero, Renan Carvalho e Pedro Rhuas foram alguns dos nomes mais procurados

Pedro Rhuas, escritor best-seller do selo Seguinte, esgotou seu livro mais recente "O Mar Me Levou a Você" durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo (SP) de 2024 e ficou em oitavo lugar nos mais vendidos de todo o grupo Companhia das Letras, pela lista de mais vendidos da Publishnews, site especializado no mercado editorial. Além disso, em vários momentos durante a Bienal, também conseguiu colocar seu primeiro livro "Enquanto eu não te encontro" entre os mais vendidos do estande da editora. O livro, inclusive, terá publicação pelo selo Young Adult da Penguin Random House Portugal, Secret Society, em outubro e teve sua aquisição celebrada em todas as mesas nas quais o autor apareceu durante o evento. A capa da nova edição também já foi divulgada nas redes do autor.

(Nova capa divulgada de “Enquanto eu não te encontro”, que será publicado em Portugal)

Renan Carvalho também figurou como nome de destaque nacional ao ficar entre os três mais vendidos da editora Planeta. Seu lançamento "Dez Mil Sóis" foi procurado tanto por adolescentes quanto por adultos fãs de cultura pop, nerd e asiática. O autor entrou nas listas da Veja de infantojuvenil até o dia 20/09, em 19º lugar e da Publishnews de mais vendidos, em 3º  lugar.

(Lista infantojuvenil da revista Veja)

Paola Siviero também esgotou o seu livro "A Lenda da Caixas das Almas" no primeiro fim de semana do evento no estande da editora Gutenberg e precisou ter seu estoque reposto. Ela lançou na Bienal a "A Torre Do Pântano Dos Ossos", segundo volume da série, que também recebeu destaque pelos leitores da Bienal.

(Foto/Reprodução Instagram)

Carol Façanha, escritora publicada pela Cabana Vermelha, também esgotou seus livros "A Hora da Serpente" e o segundo da série "A Prisão de Escamas". A autora ainda divulgou seu livro"Sonhos de Fumaça" que concorre ao prêmio Kindle de literatura, pela KDP Brasil, e descobriu durante o evento que é uma das finalistas do Prêmio Literário  Voz com a obra “Ciborgues Rebeldes Sonham Com Morte”.

(Foto/Reprodução Instagram)

Outros autores de casas tradicionais também tiveram seus nomes celebrados e momentos de encontros com os fãs em mesas e painéis, como Fernanda Castro com os livros "Mariposa Vermelha", pela Suma, e "O Fantasma de Cora", pela Gutenberg. Ela ressaltou em um de seus painéis o quanto as mulheres merecem ocupar espaços sem serem e nem terem suas obras e movimentos diminuídos pelo meio literário.  

Natalia Avila com "Não Direi Que É Amor", pela editora Planeta, assinou contrato para nova publicação da autora na própria Bienal, revelando como a escritora está indo bem pela editora. Além disso, após a Bienal, a escritora esgotou a pré-venda de seu livro “Sonata de lua e fogo”, edição de luxo pela editora Izyncor, com mais de mil cópias vendidas, que custou R$116,66 a unidade com brindes.

(Foto/Reprodução Instagram)

Felipe Castilho e Tainan Rocha também estiveram presentes, participaram de painéis, e já falaram um pouco sobre suas participações na coletânea "Coringa: O mundo", edição oficial pela DC que chega esse mês pela editora Panini ao Brasil.

(Foto/Reprodução Instagram)

Os escritores independentes também fizeram seus nomes

Muito se fala das casas tradicionais e seus números enormes de vendas, mas é importante ressaltar os vários independentes e suas dedicações, cuidados e garras em estar no evento dias inteiros em seus estandes ou andando pela feira para vender seus livros e encontrar os leitores.

Alguns exemplos:

Anna Martino que está com publicações em ebooks, encontrou seus leitores e creators literários em quase todos os dias da feira. A autora de "Prosérpina " e "Senhor Tempo Bom", ainda costurou suas próprias roupas especialmente para o evento, uma para cada dia que foi a Bienal, revelando criatividade até mesmo em seu estilo de moda. A escritora recebeu seus leitores com brindes e capricho.

(Anna Martino com um dos “looks” que confeccionou especialmente para a Bienal.Foto/Reprodução Instagram)

Fabiana Ferraz, autora vencedora do III Prêmio ABERST na categoria Grand ABERST (Escolha da Diretoria), esteve no estande do grupo durante 7 dias da Bienal e esgotou seu livro "E se eu morresse amanhã"  na semana, repôs o estoque e esgotou novamente no último fim de semana.

(Fabiana Ferraz na Bienal do Livro de SP. Foto/Divulgação)

Juliano Ferro, escritor pernambucano, também esgotou seu livro "Toque de Arrebol" e foi presença constante na Bienal no estande da All Print Editora.

Já Ivan Junior, autor de “Irresistíveis Ilusões”,  preparou brindes especiais para seus nos três dias que esteve no estande da editora Flyve.

Ariel Ayres, escritor de “A Selavoada” e "O Colar da Tinhosa”, veio diretamente da Bahia para o evento, divulgando suas obras entre leitores e creators literários pela feira em praticamente todos os dias.

Além deles, vários autores nordestinos como Anna Andrade, "Elegidos", e Tatiana Barroso, "Meu Seriado Britânico", levaram seus livros para os leitores e participaram durante toda a Bienal vendendo e conversando com cada um dos interessados que procuravam seus livros.

Escritores de todo o país estiveram pela feira, seja vendendo, lançando livros ou os dois e encontraram na Bienal uma forma de chegar ainda mais próximos aos seus públicos, tornando o evento uma celebração da literatura nacional contemporânea.